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Princípios do controle de energia em prensas hidráulicas
Realizar o controle de prensas hidráulicas não é tarefa simples, pois isso implica na gestão adequada de força e, consequentemente, de energia. Entenda melhor essa relação e os efeitos de fatores como pressão, impacto e velocidade.
As prensas hidráulicas são um dos componentes industriais mais importantes e utilizados. Inventada em 1795, por Joseph Bramah, a prensa pode ser considerada uma das principais invenções da humanidade, devido à sua capacidade de erguer ou prensar itens de forma que seria humanamente impossível.
Outro aspecto que contribui para sua importância é a versatilidade, fato que faz as prensas marcarem presença em diversos ambientes organizacionais. Os tipos variam de acordo com a finalidade laboral para a qual serão utilizadas. Porém, seja qual for a versão, controlar a utilização de energia aplicada faz toda a diferença.
Utilizar a prensa de maneira inadequada acarreta perda de recursos valiosos como energia e tempo. Conheça os principais fatores que impactam o bom funcionamento das prensas hidráulicas.
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Fatores que impactam o controle de prensas hidráulicas
O funcionamento de uma prensa hidráulica não é novidade para profissionais que atuam em ambientes industriais. Trata-se de uma aplicação prática do Princípio de Pascal, que atesta que “o aumento da pressão exercida em um líquido em equilíbrio é transmitido integralmente a todos os pontos do líquido bem como às paredes do recipiente em que ele está contido”.
Simplificando, a prensa funciona a partir da aplicação de força do fluido hidráulico em um pequeno êmbolo, que transmite a pressão para um êmbolo muito maior e, assim, produz força.
Representação visual de uma prensa hidráulica. Imagem: Wikipedia / Reprodução
Um ponto de atenção é que controlar a força da prensa hidráulica é o mesmo que controlar a energia, e existe uma série de fatores que afetam este processo. O primeiro é a velocidade. Se a prensa se aproxima da unidade com velocidade próximo a zero e exerce pressão a partir daí, há desperdício de energia (gasta para desacelerar a prensa) e tempo (gasto para aumentar a força no cilindro).
O ideal seria igualar a quantidade de energia cinética à quantidade de força necessária, como descrito neste artigo da Hydraulic Pneumatics. Porém, há impedimentos a isso gerados por fatores como a exposição a altas temperaturas. O aquecimento das prensas no decorrer da operação afeta sua posição original exata, suas taxas de aceleração e desaceleração e o tempo de resposta.
Como aumentar o desempenho de prensas hidráulicas?
Ciente de todos estes desafios, o que fazer para garantir o funcionamento correto das prensas? E de que modo é possível aumentar os níveis de produtividade, precisão e desempenho? A resposta não é simples, pois o controle de prensas também não é.
Na prática, é possível obter resultados positivos por meio da integração com tecnologias eletrônicas. Isso permite, por exemplo, que os processos hidráulicos sejam executados a partir da atuação de um motor elétrico, com condicionamento preciso de vazão e da pressão necessárias.
Há diversas outras possibilidades de personalização, adaptadas de acordo com as peculiaridades da operação e, muitas vezes, apresentando vantagens e desvantagens que devem ser levadas em consideração com bastante minúcia. A conclusão é que não existem fórmulas prontas para uma gestão adequada de energia em prensas hidráulicas. Sua melhor aposta para evitar desperdícios e os problemas decorrentes disso é contar com serviços e produtos fornecidos por especialistas.
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