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Como minimizar a contaminação em sistemas hidráulicos?
Ignorar a presença de contaminantes em uma aplicação hidráulica pode resultar em falhas críticas no sistema. Saiba como prevenir e lidar com a contaminação e seus efeitos.
A contaminação de sistemas hidráulicos sempre foi uma questão crítica no que diz respeito à manutenção preventiva. Porém, há alguns anos, esse ponto se tornou motivo de grande preocupação e atenção, devido às mudanças no perfil das aplicações atuais.
Antigamente, era comum encontrar sistemas mais rudimentares que continuavam a funcionar mesmo com certo acúmulo de partículas sólidas no fluido hidráulico. No momento adequado o óleo era substituído e, embora alguns componentes pudessem ter sofrido danos em seu funcionamento, a aplicação retomava sua função sem tanta precisão, mas com grande resistência.
Hoje o cenário é exatamente o oposto. Sistemas hidráulicos modernos atuam com incrível precisão e assertividade, mas o preço por esses resultados, decorrentes da evolução tecnológica dos componentes, é uma perda significativa de resiliência. Aplicações hidráulicas modernas são muito mais sensíveis, daí a importância de entender e lidar assertivamente com a contaminação.
É possível evitar a presença de contaminantes no sistema hidráulico?
Infelizmente, a resposta é não. Por mais que soluções eficazes sejam desenvolvidas, o máximo que elas são capazes de fazer é atenuar a entrada de partículas ou filtrá-las, uma vez que já estejam no fluido hidráulico. A origem da contaminação pode ser externa ou interna. Por contaminantes externos, entende-se aqueles que invadem o sistema por brechas de vedação, vazamentos não solucionados ou durante períodos de manutenção, quando o interior da aplicação fica exposto e, consequentemente, mais vulnerável à poeira, gotículas de água etc.
Mesmo que a equipe de manutenção invista em vedações hidráulicas adequadas e em cuidado com este tipo de risco, ainda existe produção de partículas internas, ou seja, aquelas geradas pelo próprio funcionamento dos componentes. Partículas de metal, por exemplo, são geradas em decorrência da fricção de elementos ou quando ocorre cavitação. Se não é possível conter a contaminação, o que fazer para diminuir a incidência de partículas e seus efeitos negativos?
Ações para minimizar a contaminação de um sistema hidráulico
Para evitar falhas críticas e a necessidade de interrupções não-programadas para manutenção corretiva, é necessário investir em prevenção, não apenas com uma mentalidade coletiva de manutenção preventiva e adoção de melhores práticas, mas também a partir do investimento em componentes de alta qualidade. Confira:
- Quando for necessário preencher o sistema com óleo hidráulico, o ideal é utilizar uma bomba de transferência de filtro para puxar o novo fluido e bombeá-lo diretamente no interior da aplicação, a partir de um acoplador no tanque;
- É preciso adotar as melhores práticas para manutenção do óleo hidráulico, sendo a principal delas a manutenção preventiva com foco em monitoramento e análise;
- Os elementos filtrantes devem sempre ser de alta qualidade, e o processo de troca deve ser realizado por especialistas, seguindo todos os procedimentos recomendados pelos fabricantes;
- Investir em unidades hidráulicas monitoradas para obter mais dados sobre o funcionamento do sistema e, assim, ampliar a assertividade nos processos de tomada de decisão.
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