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Princípios da preparação de ar comprimido para sistemas pneumáticos
Essencial para o funcionamento de sistemas pneumáticos, o ar comprimido requer cuidados específicos na etapa de preparação para que chegue à aplicação sempre limpo e regulado.
É impossível falar sobre sistemas pneumáticos sem mencionar a importância do ar comprimido. Da mesma forma, a presença de ar comprimido limpo e regulado na pressão e lubrificação adequadas, depende da chamada preparação de ar.
Essa etapa, muitas vezes injustamente subestimada, é imprescindível para garantir que a aplicação funcione corretamente, que os componentes do sistema não sejam submetidos a riscos e contaminantes e que, como consequência, os custos de manutenção e o consumo de energia sejam reduzidos na planta industrial.
Existem várias iniciativas necessárias para esta prática. Por exemplo: o tamanho das portas deve ser combinado com as dimensões da tubulação de entrada e saída; a pressão operacional dos componentes deve ser motivo de atenção no planejamento e na manutenção do sistema pneumático; válvulas para conexão e desconexão assertiva devem ser instaladas etc.
No dia a dia, três princípios básicos se destacam na etapa de preparação do ar comprimido e seguem descritos abaixo:
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Filtragem de ar e contaminação em sistemas pneumáticos
A contaminação é uma das principais responsáveis por períodos de inatividade para manutenção. Isso acontece porque cada milímetro cúbico de ar comprimido vem acompanhado por partículas contaminantes, de poeira e gotículas de óleo até partículas sólidas de metais. No longo prazo, o acúmulo de resíduos pode danificar componentes internos e comprometer toda a operação, daí a importância de trabalhar apenas com ar comprimido seco e limpo.
Portanto, a utilização de elementos filtrantes e diferentes tipos de filtros é essencial. Dentre as opções, destacam-se os filtros de ar passivos, encontrados nas versões centrífuga e coalescente. Os filtros centrífugos fazem o ar circular e, enquanto isso, coletam as partículas que passam por ele. Já os coalescentes fazem com que o ar passe por ele, deixando para trás partículas encontradas, por exemplo, nas névoas de umidade e óleo que se formam no interior do sistema.
Como obter a pressão adequada para o ar comprimido
O segundo princípio da preparação de ar comprimido para sistemas pneumáticos, e talvez o mais importante, é a definição da pressão correta, de acordo com o perfil e as características da aplicação em questão. Para isso, entram em cena componentes importantes, como os regulares e interruptores de pressão, que contribuem para a precisão no ajuste dos níveis.
Uma alternativa capaz de gerar economia de espaço e de recursos é a utilização de unidades de preparação de ar, que combina filtros, válvulas e reguladores de pressão em um único componente de grande praticidade técnica.
O desempenho de um sistema pneumático está diretamente ligado à qualidade do ar comprimido utilizado. Imagem: Hydraulics & Pneumatics / reprodução
Lubrificação do ar comprimido e lubrificadores pneumáticos
Por fim, há o princípio da lubrificação. Muitos componentes mais modernos dispensam este aspecto, necessitando apenas de ar comprimido limpo e seco para funcionar adequadamente. No entanto, alguns componentes em sistemas pneumáticos mais antigos, como cilindros e válvulas, por exemplo, podem demandar lubrificação, geralmente realizada a partir da instalação de um lubrificador pneumático.
Este cuidado previne ferrugem, desgaste, vazamentos e outros problemas comuns. Confira aqui exemplos de unidades de lubrificação, filtragem e reguladoras de pressão, lubrificadores e outros elementos.
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